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quinta-feira, janeiro 05, 2006

RESUMO DO MEMORIAL DO CONVENTO

Para quem não percebeu nada do Memorial do Convento aqui têm um resumo. Pode dar jeito para a ficha de leitura de amanha...:F

Cuidado que este resumo é apenas dos primeiros 7 capitulos!!

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LITERATURA
INTRODUÇÃO RESUMO DE LIVROS RESUMO DAS ERAS BIOGRAFIAS CONTOS
Resumos de Livros
Memorial do Convento
D. João V está casado com D. Maria Ana Josefa há mais de dois anos, mas ela ainda não engravidou. A rainha reza novenas e, duas vezes por semana, recebe o rei em seus aposentos.É preciso dizer aqui que o rei, quando ambos se casaram, dormia com ela todos os dias, mas resolveu separar os aposentos por causa de um cobertor de penas de ganso que trouxe ela da Áustria, e, com o passar do tempos, somando-se a ele humores de ambos, passou a ter cheiro insuportável.O rei não fez ainda 22 anos e monta, para se distrair e porque gosta, a réplica da Basílica de S. Pedro.
Mas, "O cântaro está à espera da fonte." metáfora para definir que a rainha está à espera do rei como se fora um vaso onde ele depositará seu sucessor. E para os aposentos da rainha o rei se dirige, mas , como se fosse um apresentador, o narrador nos informa que chegou ao castelo D. Nuno da Cunha, bispo inquisidor, e traz consigo um franciscano velho. Afirma o bispo que o frei Antônio de São José assegurou que se o rei se dignasse a construir um convento em Mafra, teria descendência:Enquanto isso, a rainha conversa com a marquesa de Unhão, rezam jaculatórias e proferem nomes de santos. Saído o bispo e o frei, o rei se anuncia D. Maria tem que "guardar o choco", a conselho dos médicos e murmura orações, pedindo ao menos um filho que seja. Sonha com o infante D. Francisco, seu cunhado e dorme em paz. Em paz? Os percevejos, mal cessam as mexidas no colchão real, "começam a sair das fendas, dos refegos, e se deixam cair do alto do dossel, assim tornando mais rápida a viagem."D. João também sonhará esta noite, em seu quarto. Sonhará com seus descendentes, com o filho que poderá advir da promessa da construção do convento de Mafra. Um convento, conforme disse frei Antônio de S. José, só para franciscanos...Frei Miguel da Anunciação morreu de tifo ( ou febre tifóide) e seu corpo exalou, durante três dias, nas cerimônias, um suavíssimo cheiro: "(...) se vivo fizera caridades, defunto obrava maravilhas."A notícia correu e, antes que invadissem a igreja à procura de milagres, levaram o corpo às ocultas, e às ocultas o enterraram:
O narrador enfatiza que Lisboa é terra de ladrões que pilham as igrejas e acrescenta que outros lugares também foram roubados: Guimarães, por exemplo. Um outro caso que é narrado sobre milagres é o de ladrões que foram roubar a igreja de S. Francisco e que lá foram recebidos pelo próprio santo, em pessoa. Um dos ladrões, tomado pelo pavor, sofreu um choque tão grande que ficou como morto, estatelado, no chão. Socorrido por fiéis que o colocaram sobre o altar, recuperou-se. O santo transpirou demasiado e para fazer acordar o homem que estava dado como morto, passaram nele uma toalha umedecida com o suor do santo. O ladrão se recuperou e , levantou-se e foi embora, "salvo e arrependido".
Outro caso contado pelo narrador é o do furto de três lâmpadas de prata do convento de S. Francisco de Xabregas no qual entraram gatunos pela clarabóia e, passando junto à capela de Santo Antônio, nada ali roubaram . Entrando na igreja, os frades deram com ela às escuras. Constato que não era o azeite que faltava, mas as lâmpadas que haviam sido levadas; os religiosos ainda puderam ver as correntes de onde pendiam as lâmpadas se balançando e saíram esbaforidos pelas estradas, atrás dos ladrões.
E então, desconfiados de que os ladrões pudessem estar ainda escondidos na igreja, deram volta a ela, palmilharam-na e só então viram que no altar de Santo Antônio, rico em parta, nada havia sido mexido.O frade, inflamado pelo zelo, culpou Santo Antônio por ter deixado ali passar alguém, sem que nada lhe tirasse, e ir roubar ao altar-mor:O frade deixou que o Menino "como fiador", até que o santo se dignasse a devolver as lâmpadas. Dormiram os frades, alguns temerosos que o santo se desforrasse do insulto...Na manhã seguinte, apareceu na portaria do convento um estudante que, querendo falar ao prelado, revelou estarem as lâmpadas no Mosteiro da Cotovia, dos padres da Companhia de Jesus. O narrador faz-nos desconfiar que tal estudante, apesar de querer ser padre, fora o autor do furto e que, arrependido, deixara lá as lâmpadas, posto não ter coragem de restituí-las pessoalmente.
Voltaram as lâmpadas a S. Francisco de Xabregas...Retoma o narrador o caso do frei Antônio de S. José , observe que ele ( o narrador) faz-nos de novo desconfiar de que o frei, através do confessor de D. Maria Ana, tinha sabido da gravidez da rainha bem antes de que o rei.
Os homens vão à procissão e as mulheres ficam à janela, "esse é o costume."Os penitentes passam com grilhões enrolados às pernas, os ombros suportando grossas barras de ferro; chicoteiam-se com cordões em cujas pontas prendem-se bolas de cera dura Depois de rezar, D. Maria Ana, acompanhada das damas, começa a adormecer. Sonha com o sudário e quando adormece profundamente aparece-lhe o cunhado Francisco, montado em um cavalo enfeitado, voltando da caça: Sem a mão, que ficara metade em Portugal, metade na Espanha, Baltazar não se dobrara: mandara fazer um gancho e um espigão, perambulara pelo interior de Portugal, soubera que o exército de que fizera parte andava agora roto e disperso, a tropa andava descalça e violentando mulheres.Baltazar dirigia-se agora para Lisboa, credor de uma mão que perdera na guerra.Leva os ferros no alforge porque, em dados momentos, sente que ainda tem a mão e, por isso, se sente mais livre e feliz. É como se escondesse de si mesmo esta infelicidade. Passa por Pegões e ali matará um homem, entre dois que o quiseram roubar, mesmo que os avisasse que nada portava de valor.Baltazar sonha frequentemente que ainda tem a mão que perdera; anda descalço.De barco, terminou o percurso e chegou a Lisboa, finalmente. O cais imundo, com seus cheiros, aguça os sentidos de Baltazar e torce-lhe o estômago, mas ele tem esperanças de que o indenizem pela mão perdida. De longe, vê o palácio de D. João V e vendo passar as pessoas, dá-lhe uma enorme saudade da guerra. Andou por bairros e praças e , por fim, à tarde, foi beber um caldo à portaria do convento de São Francisco.Conhece João Elvas, soldado como ele, um pouco mais velho. Ambos pobres, perdidos por Lisboa, procuram um lugar para dormir: dormiram entre homens, uns temendo os outros, contando casos de assassinatos e mortes.
D. Maria Ana está de luto pela morte do irmão José, imperador da Áustria, que morreu de varíola. Apesar de grávida, sangraram-na três vezes e deixaram-na tão debilitada a ponto de estar abatida.O palácio também está triste, o rei declarou luto oficial; mas a cidade, esclarece o narrador, está alegre:Hoje vai haver um auto-de-fé, é um domingo e os moradores gostam de assistir aos tormentos impostos aos condenados. O rei jantará na Inquisição junto com os irmãos, os infantes, a rainha, pelo motivo exposto, não participará da festa. Abunda a comida, o rei é sóbrio e não bebe vinho.O povo furioso grita impropérios aos condenados, as mulheres , debruçadas nos peitoris, guincham: "a procissão é uma serpente enorme". Entre as pessoas, está Sebastiana Maria de Jesus, a mãe de Blimunda .Procura aflitamente pela filha, que imaginava estar condenada também a degredo e de quem não ouviu o nome. Vê a filha entre as pessoas que acompanham o auto, mas sabe que ela não poderá falar-lhe, sob pena de condenação. padre e Baltazar estavam com ela em casa:
Baltazar nem sabia por que viera àquela casa; depois do auto-de-fé viera a ela com padre Bartolomeu Lourenço; Blimunda deixara a porta aberta para que Baltazar entrasse. Ele viera atrás, o padre acendera a candeia e Blimunda esquentou a sopa para os três.Havia somente uma colher. O padre comeu primeiro e passou-a a Baltazar e, depois, pegando a colher de que se servira o soldado, dirigiu-se à Blimunda:Casados...O padre deitou a bênção em tudo quanto cercava o casal e saiu.Blimunda jura que nunca olhará por dentro de Baltazar , ele retruca que ela já o fez: "Juras que não o farás, e já o fizeste."Deitaram-se. Blimunda era virgem e entrega-se a ele. Com o sangue que correu dela, persignou-se, fez uma cruz sobre o peito de Baltazar. E quando amanheceu, ele viu Blimunda deitada a seu lado, de olhos fechados, a comer pão.Quando terminou de comer, abriu os olhos e disse: "Nunca te olharei por dentro."
Corre um boato de que os franceses estão para invadir Portugal, mas chega, na verdade, uma frota francesa trazendo bacalhau, o que andava em falta. Baltazar imagina como se sentem os soldados que esperavam pela batalha,o soldado que mora em Baltazar sente saudades da guerra, mas imagina que se para lá fosse teria muitas saudades, demasiadas, de Blimunda, de quem ainda não consegue decifrar direito a certa cor dos olhos.Estavam Baltazar e João Elvas no Terreiro do Paço, conversando , quando viram sair do palácio o padre Bartolomeu de Gusmão; João Elvas o aponta como "o Voador". O padre chama Baltazar a um lado e diz que, após ter falado aos desembargadores sobre a pensão de guerra pretendida pelo soldado, por ter perdido nela a mão, responderam a ele que "iam ponderar o teu caso, se vale a pena fazeres petição, depois me darão uma reposta."
Baltazar pergunta quando poderá obter a resposta e Bartolomeu diz que não sabe, mas promete pessoalmente falar ao rei, "que me distingue com sua estima e proteção." O soldado espanta-se ao saber que o padre privava da amizade do rei e nada fez para salvar a mãe de Blimunda, que também era sua conhecida.Baltazar pergunta a ele por que o apelidaram O Voador. O padre diz porque voara:
Bartolomeu se queixa de que as pessoas não o compreendem e diz temer o Santo Ofício, por isso tem amizades que o defendam e é cheio de precauções. O soldado, então, pergunta a ele, que conhecia a mãe de Blimunda e sabia-lhe as artes, por que a moça sempre come pão antes de abrir os olhos.Bartolomeu convide Baltazar para ir a S. Sebastião da Pedreira ver a máquina que estava construindo; aluga uma mula, mas Baltazar vai a pé; o padre lhe diz que cham por ironia o seu objeto voador de "passarola" . Ao chegar ao portão da quinta do duque, onde está a máquina voadora, o padre tira a chave do bolso e abre o portão, depois conduz Baltazar até o celeiro.Bartolomeu indica-lhe leme, velas e mastro e o convida para trabalhar para ele, o que assusta o soldado, que se considera, na realidade, um homem do campo e, ainda por cima, maneta. Sete-Sóis ouvira com atenção a explicação do padre e levantando um pouco os braços, tomado de coragem, disse.
O padre arranjou emprego para Baltazar, enquanto não pode, por falta de dinheiro, continuar a construir a passarola. O Sete-Sóis trabalha num açougue do Terreiro do Paço, transportando peças de carne nas costas. Podem, então, ele e Blimunda, comer melhor, com o que ganha de resto.D. Maria Ana está no fim da gravidez, bojuda "como uma nau da Índia". Holandeses invadem Pernambuco, naus trazem carregamento da China, há lutas no Recife, mas nada disso interessa à rainha que .Batizaram a princesa, no dia de Nossa Senhora do Ó , sete bispos e "ficou a chamar-se Maria Xavier Francisca Leonor Bárbara, logo ali com o título de Dona adiante, apesar de tão pequena ainda, está ao colo, baba-se e já é dona(...) Do tio e padrinho, D. Francisco, ganhou uma cruz de brilhantes, pouco, perto do que a mãe recebera do cunhado: brincos de diamantes, de alto valor.Baltazar e Blimunda foram ver a festa, ele mais cansado, de tanto carregar tanta carne para o banquete; e dói-lhe a mão esquerda, na qual usa o gancho para tais finalidades; Blimunda segura-lhe a mão direita. Frei Antônio morrera pouco antes, sem ter visto o fruto de sua premonição.

4 Comments:

At 05 janeiro, 2006 19:56, Anonymous Anónimo said...

Serei o unico a denotar tendências homosexuais na forma de escrita deste resumo?

 
At 05 janeiro, 2006 20:01, Blogger samuel said...

[ 19:48:26 ] [ @hordy ] qual é o url do vosso blog again
[ 19:48:27 ] [ @hordy ] sf
[ 19:48:28 ] [ @hordy ] sff
[ 19:48:29 ] [ @hordy ] uP`ziOn
[ 19:48:30 ] [ @hordy ] uP|d1pr4x
[ 19:48:39 ] [ @uP`ziOn ] hordy
[ 19:48:41 ] [ @uP`ziOn ] isso querias tu saber
[ 19:48:46 ] [ @hordy ] pra ir la postar que x tem tendencias homosexuais
[ 19:56:27 ] [ @hordy ] Anonymous said...
[ 19:56:27 ] [ @hordy ] como o outro anonymous dise,... tendências extremamente homosexuais :>
[ 19:56:32 ] [ @hordy ] O QUÊ CRLH
[ 19:56:39 ] [ @hordy ] QUEM EH ESTE MITRA?
[ 19:56:43 ] [ @hordy ] FODA-SE

LOLOLOLLOL! este hordy...

 
At 05 janeiro, 2006 21:04, Blogger samuel said...

é uma forma um bocado diferente de interpretar a historia, acho que a devias expor ah stora..

 
At 05 janeiro, 2006 21:23, Blogger samuel said...

que tens umas ideias alternativas, e nao eras aceite na tribo dela..

 

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