oremos crew: gang da cavilha

A adorar 'Zweden' desde 2003.

quinta-feira, janeiro 22, 2009

enfim

Estava eu aqui a pensar em qualquer coisa para escrever que achasse realmente piada, mas achei que fazer um texto sobre o Carlos Castro era capaz de ser maçador... E depois tambem me lembrei que esta piada é do Bruno Nogueira, por isso o meu trabalho começava a tornar-se complicado. Até que me lembrei de vos vir falar um pouco sobre esta ilustre e memorável personagem que sou eu. Como já vim a comentar com várias pessoas, a minha vida é uma autêntica palhaçada... Pensando bem, talvez não seja eu assim tão ilustre e memorável, mas sim as pessoas que me rodeiam. Vou-vos falar de uma noite vivida na primeira pessoa.
Ora noite de latada, noite sagrada (latada para os estudantes, vacas na índia e Ramadão para os árabes), saio de casa todo pimpão e senhor do meu nariz em direcção ao Vaticano dos copos, recinto da latada. Entro na tenda principal e deparo-me LOGO com uma gaja que estava numa figurinha que eu diria que estava aflitinha para cagar, mas estava a gostar tanto da música que não arredava pé; mais tarde vim a perceber que aquilo era um tipo de dança qualquer... Sigo com a minha vidinha como se nada fosse e, vejo uma gaja em cima do balcão de coqueras com o rego do cú à mostra (keeping it real) e a não mais que 10cm acima da minha cara, olho para o balcão e vejo uma bebida de alguma pobre alma que teve a triste ideia de a pousar. Engraçado que o primeiro pensamento que me veio à cabeça foi : "Já que tenho que fazer isto uma vez na vida, aproveito e risco já da lista", e despejo a bebida (ponche) para o rego da rapariga. Ela levantou-se logo de imediato e olhou para ver quem tinha feito aquilo, óbvio que eu parti-me logo a rir.. Como é ainda mais óbvio ela atirou-me logo com uma bebida para a cara. Com a cara cheia de ponche, agarrei-me logo à capa de alguém para limpar a tromba, o que já ia virar Texas, mas alguém conhecido entre de ambos lá acalmou a situação.
Como se não estivesse bêbado suficiente, fui virar mais uns copos, fazer mais umas figuras tristes e aproveitar o resto da noite a ver gajas ainda mais bêbadas que eu, em cima dos balcões, a fazer figuras ainda mais tristes que as minhas. Mamas e barriga quase de fora, os refrões das músicas são aos berros de modo a ficarem com os lábios roxos. E o mais impressionante é que cá em baixo há sempre pelo menos um individuo que lhes vai pagando copos, e atenção que não estou a falar de cerveja nem sequer de ponche, estou sim a falar de vodkas e whisky... será isto um método de engate moralmente correcto? É que pareceu-me um pouco triste da parte destes jovenzinhos. Fica aqui a questão no ar...